sexta-feira, julho 22, 2005

Like Humans Do

“For millions of years, In millions of homes
A man loved a woman, A child it was born
It learned how to hurt and it learned how to cry
Like Humans Do

I'm breathing in
I'm breathing out
So slip inside this funky house
Dishes in the sink
The TV's in repair
Don't look at the floor
Don't go up the stairs

I'm aching
I'm shaking
I'm breaking
Like Humans Do

I work and I sleep and I dance and I'm dead
I'm eating, I'm laughing and I'm loving myself
We're eating off plates and we kiss with our tongue
Like Humans Do

I'm breathing in
I'm breathing out
So slip inside this funky house
Dishes in the sink
The TV's in repair
Don't look at the floor
Don't go up the stairs

I'm aching
I'm shaking
I'm breaking
Like Humans Do

I'm breathing in
I'm breathing out
So slip inside this funky house
Wiggle while you work
Anybody can
The rain is pouring in on a woman and a man

I'm aching
I'm shaking
I'm breaking
Like Humans Do
I'm breathing in
I'm breathing out”
Like Humans Do - David Byrne

sexta-feira, julho 08, 2005

I Love Death

terça-feira, julho 05, 2005

Tom Sawyer

"Vês passar o barco
rumando p’ró o sul
brincando na proa
gostavas de estar

Voa lá no alto
por cima de ti
um grande falcão
és o rei, és feliz

E quando tu
vês o Mississipi
tu saltas pela ponte
e voas com a mente

Nuvens de tormenta
já estão por aqui
cobrem todo o céu
por cima de ti

Corre agora corre
e te esconderás
entre aquelas plantas
ou te molharás

E sonharás
que és um pirata
tu... sobre uma fragata
tu... sempre à frente de um bom grupo
de raparigas e rapazes

Tu andas sempre descalço, Tom Sawyer
junto ao rio a passear, Tom Sawyer
mil amigos deixarás, aqui e além
descobrir o mundo, viver aventuras

Tu andas sempre descalço, Tom Sawyer
junto ao rio a passear, Tom Sawyer
a aventura te dará o que quiseres
muitas emoções, eternos amores.”

Em breve, num Castelo perto de si...

"Beatriz – Oh pobre de mim! Florian morreu, o meu amante morreu e com ele toda a minha esperança. De que me serve agora estar viva se morreu aquele que era a minha única razão de viver? Oh, que penas inúteis! Que trabalhos desperdiçados! Que infelizes estratagemas de amor! Deixo a minha pátria, abandono a família, visto estas roupas de homem, exponho-me a mil perigos, arrisco a minha vida e tudo por causa de Florian e o meu Florian está morto. Desventurada Beatriz! Como se não bastasse a perda de um irmão, agora perco também um marido. Porque quis Deus que à morte de Frederico sucedesse também a de Florian? Mas se eu fui a causa das suas mortes, se sou eu a culpada, porque não se vingam os céus contra mim? É inútil chorar, não vale a pena argumentar, Florian morreu. Pobre de mim! Sofro de dor. Já não vejo solução. Ídolo meu, caro esposo, vou seguir-te desesperadamente. (Louca de dor, precipita-se para o seu quarto).

Pantaleão, que ouviu com espanto todo o discurso desesperado de Beatriz – Arlequim!

Arlequim – Senhor Pantaleão!

Pantaleão – É uma mulher?

Arlequim
– É uma fêmea!

Pantaleão – Coabreca!

Arlequim – Extraordinário!

Pantaleão – Estou completamente baralhado.

Arlequim – E eu estou parvo!

Pantaleão – Vou contar à minha filha. (Sai)

Arlequim – Afinal já não sou servidor de dois patrões, mas sim de um patrão e de uma patroa. (Sai)"


Arlequim, Servidor de Dois Amos - Carlo Goldoni